O projeto de renovação do parque de urnas da Justiça Eleitoral segue a pleno vapor. Até o dia 31 de janeiro deste ano, foram produzidos 203.320 equipamentos, o que corresponde a 92,42% das 219.998 novas urnas eletrônicas contratadas por meio de licitação realizada em 2021.
Enquanto 200.920 (91,33%) urnas modelo UE2022 já se encontram nas sedes dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) brasileiros, outras 2,4 mil estão em trânsito e devem chegar em breve ao destino final.
Os componentes físicos (hardware) – como o teclado e a carcaça da urna, por exemplo – são fabricados pela empresa Positivo, vencedora do certame. Já os programas que rodam dentro do dispositivo (softwares) são integralmente desenvolvidos pela equipe de servidoras e servidores da Secretaria de Tecnologia da Informação do Tribunal Superior Eleitoral (STI/TSE).
A expectativa é que, até o dia 20 de março, todos os equipamentos adquiridos já estejam em posse das Cortes Regionais. A produção teve início em maio do ano passado, quando 246 novos equipamentos foram produzidos. Nos meses de julho, agosto e setembro, o ritmo foi progressivamente acelerado, com a fabricação de 4.330, 23.647 e 26.422 urnas eletrônicas, respectivamente.
Já em outubro, novembro e dezembro, houve mais um salto no número de aparelhos fabricados; naqueles meses, a Positivo Tecnologia finalizou 38.929, 48.434 e 36.037 urnas eletrônicas respectivamente. Em janeiro de 2024, 25.221 aparelhos foram confeccionados.
O ritmo intenso de produção tem uma finalidade nobre: garantir que, nas Eleições Municipais de 2024, 77% das urnas eletrônicas usadas para colher os votos do eleitorado sejam dos modelos 2022 e 2020. Com equipamentos mais modernos, a tendência é que o processo de votação transcorra de maneira ágil e ainda mais estável, proporcionando maior conforto para eleitoras e eleitores brasileiros.
Moderno, ágil, seguro e ergonômico, o modelo 2022 conta com as mesmas inovações da urna eletrônica 2020. Além de processador mais potente – 18 vezes mais rápido que o existente no modelo de 2015 –, os novos equipamentos possuem perímetro criptográfico certificado pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP Brasil) e mecanismo de criptografia aprimorado, com o uso do algoritmo criptográfico do tipo E521 (ou EdDSA), considerado um dos mais apurados do mundo.
As UE2022 substituirão as urnas eletrônicas dos modelos 2009, 2010 e 2011, que já chegaram ao término do ciclo de vida útil. Os equipamentos são projetados para serem usados durante 10 anos, ou seis eleições consecutivas, e, depois de cumprirem esse objetivo, seguem para reciclagem.
Após esse período, os aparelhos antigos são ecologicamente descartados. Aproximadamente 99% das peças físicas são recicladas e dão origem a novos produtos, como pufes e correias de sandálias.
No dia 29 de novembro, foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) o resultado do leilão para o descarte ecológico das urnas eletrônicas modelo 2009 e de materiais correlatos. A empresa vencedora do certame, NGB Recuperação e Comércio de Metais – Eireli, ficará responsável pela destinação ambientalmente adequada de 1.779 toneladas de material.
Com informações do TSE
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