A abstenção nas eleições municipais deste domingo (6) atingiu 21,71%, de acordo com a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia. O índice, divulgado logo após o fim da apuração nas capitais, representa um aumento em relação às eleições de 2016, quando 17,58% dos eleitores não compareceram. No entanto, o percentual é menor que o registrado em 2020, ano marcado pela pandemia de Covid-19, que elevou a abstenção para 23,5%.
“Apesar da redução em relação a 2020, o índice de abstenção permanece alto para os nossos padrões: 21,71%”, afirmou Cármen Lúcia em coletiva de imprensa.
A ministra também destacou que o número de eleitores que justificaram a ausência aumentou 65,9% em comparação com as eleições anteriores, totalizando 2,6 milhões de justificativas. Esse recurso é utilizado por eleitores que estavam fora de seus domicílios eleitorais no dia da votação.
Apesar da alta abstenção, Cármen Lúcia comemorou a agilidade na apuração dos votos. Segundo ela, o sistema eleitoral brasileiro garante que os eleitores saibam o resultado ainda no mesmo dia. “Estamos aqui para servir à cidadania. Ao eleitor e eleitora. E, principalmente, para que houvesse o sossego de sair de casa para votar e, com tranquilidade, exercer esse direito constitucional fundamental: a escolha dos governantes municipais”, ressaltou.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública registrou 2.618 crimes eleitorais e 515 prisões durante o primeiro turno das eleições. Um balanço final sobre os números de segurança está previsto para a manhã desta segunda-feira (7).
Redação, com informações da Conjur
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