A Justiça Eleitoral determinou nesta terça-feira (17) a retirada de um vídeo das redes de Pablo Marçal (PRTB) em que o candidato diz que Ricardo Nunes (MDB) agrediu a esposa, Regina Nunes.
O prazo para a remoção é de 24 horas, sob pena de multa. Marçal tem um dia para apresentar a sua defesa.
O vídeo foi gravado na saída de Marçal do hospital Sírio Libanês, para onde foi levado após ser agredido por José Luiz Datena (PSDB) durante debate da TV Cultura. Marçal questionou se Nunes teria batido em sua esposa, Regina Nunes, “de mão fechada ou aberta”.
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo confirma que a mulher de Nunes registrou um boletim de ocorrência contra ele por violência doméstica em 2011. O caso não teve andamento porque a mulher não representou contra ele. Nunes nega a violência e diz que o registro foi forjado.
Na decisão, o juiz Murillo Cotrim, da 2a Zona Eleitoral de São Paulo, afirma que trata-se de “conteúdo injurioso à pessoa do autor” ao reiterar o uso da expressão “canalha” e que imputou ao autor conduta de agressão física que não consta dos documentos oficiais sobre o caso na manifestação do réu.
Diz ainda que as afirmações configuram “ataque pessoal” e afirmativa “sem qualquer comprovação”.
A liminar não proíbe a publicação da coletiva sem as falas “ofensivas e descontextualizadas” sobre o prefeito.
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