Os promotores de Justiça responsáveis pela Operação Integration – que investiga lavagem de dinheiro e evasão de recursos por meio de empresas de apostas on-line – entraram com um recurso no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) contra a juíza do caso, Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, a quem acusam de praticar “abusos” e “aparente falta de isenção”.
Há três dias, a juíza rejeitou um pedido de arquivamento parcial da investigação contra o cantor Gusttavo Lima, investigado pela operação. Ela também determinou que o inquérito seja remetido ao procurador-geral de Justiça de Pernambuco, Marcos Carvalho.
O artista foi indiciado pela Polícia Civil em setembro deste ano. No entendimento do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), porém, não há provas de que Gusttavo Lima tenha ocultado valores ao negociar e vender uma aeronave para uma das empresas investigadas.
Essa foi a terceira vez que a juíza Andréa Calado da Cruz intimou o MPPE a decidir se vai oferecer denúncia contra os alvos da investigação, arquivar o inquérito ou solicitar novas diligências para completar as investigações.
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