A Polícia Federal esteve na manhã desta sexta-feira (25) na casa de Ronaldinho Gaúcho, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, para cumprir determinações judiciais de apreender o passaporte do ex-jogador, que está impedido de deixar o país.
Como ele não estava em casa, foi comunicado que houve a busca e, agora, ele deve entregar o documento na PF ou na Justiça Federal.
A CPI das Pirâmides Financeiras pediu à Justiça na quinta-feira (24) a condução coercitiva do ex-atleta e o impedimento de que deixe o país, até prestar depoimento à comissão.
Na quinta, Ronaldinho faltou pela segunda vez à convocação feita pela CPI. Ele afirmou que não conseguiu viajar a Brasília devido ao mau tempo que cancelou voos em Porto Alegre nesta quarta (23). Roberto de Assis Moreira, seu irmão, compareceu e falou aos deputados.
O pedido foi endereçado à Justiça Federal no Rio de Janeiro. Apesar de a comissão já ter aprovado a condução coercitiva do ex-jogador, o pedido à Justiça é praxe, segundo o presidente da CPI, deputado Áureo Ribeiro (SD-RJ), que assina a petição.
“É um instrumento regimental, mas precisa do juízo. Pedimos para a força policial levá-lo”, afirmou.
Além disso, o documento quer que o Ministério Público Federal (MPF) seja intimado para apurar o crime de desobediência.
De acordo com Áureo, Ronaldinho tinha “plenas condições de comparecer para prestar depoimento”.
Após a segunda falta, o depoimento foi agendado para 31 de agosto, às 10h. No entanto, o advogado do ex-jogador afirmou que ele não compareceria novamente, porque se ausentaria do país no dia 25. Por isso, o pedido também para que fosse impedido de deixar o Brasil.
“Feitas tais digressões, nota-se a intenção da testemunha de não cumprir o múnus público de comparecer para prestar depoimento a esta Comissão, tendo a mídia até noticiado que a testemunha está conseguindo driblar os poderes instrutórios da presente Comissão Parlamentar de Inquérito”.
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