A defesa do ex-segurança do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Sérgio Cordeiro, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que ele seja colocado em liberdade provisória após a saída da prisão do tenente-coronel Mauro Cid, preso por mais de 110 dias por envolvimento num esquema de fraude de cartões de vacinação.
Cid fechou acordo de delação premiada com a Polícia Federal (PF).
Cordeiro foi um dos assessores nomeados por Bolsonaro e que o acompanharam em sua viagem aos Estados Unidos no final de seu mandato. Segundo a PF, ele teria usado o esquema de inserção de dados falsos de vacina contra a Covid-19 para emitir um cartão de vacinação.
Na manifestação ao STF, o advogado Eduardo Kuntz cita o fato de Mauro Cid e Max Guilherme, presos com Cordeiro no dia 2 de maio, já estarem soltos.
“Chama a atenção o registro de que no atual momento procedimental, com o encerramento de inúmeras diligências pela Polícia Federal, o decreto de incomunicabilidade com os demais investigados e o tempo de segregação aponta para o reconhecimento da desnecessidade de manutenção da prisão preventiva, pois não mais se mantém presente qualquer das hipóteses excepcionais e razoavelmente previstas na legislação que admitem a relativização da liberdade de ir e vir para fins de investigação criminal.”
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