O juiz Túlio de Oliveira Dorinho foi afastado de suas funções pela Corregedoria do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) após conceder liberdade provisória a um traficante colombiano. A decisão ocorreu após o magistrado soltar Juan Carlos Urriola, preso em flagrante na última terça-feira (25/02) durante a operação Fronteira Mais Segura, que apreendeu 1,2 tonelada de entorpecentes em Santa Isabel do Rio Negro.
O traficante foi detido e levado a Manaus, onde o juiz Túlio Dorinho argumentou que ele não possuía antecedentes criminais e concedeu liberdade provisória. O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) contestou a decisão, ingressando com uma ação solicitando a prisão preventiva de Urriola, mas o pedido foi negado pelo magistrado.
O promotor de Justiça Marcelo Augusto Silva de Almeida recorreu da decisão, argumentando que a soltura do investigado, considerando a grande quantidade de drogas apreendidas, compromete a ordem pública e a credibilidade do sistema de Justiça.
Agora, a Corregedoria do TJ-AM decidiu afastar o juiz Túlio Dorinho de suas funções, em uma medida que reforça a importância de decisões judiciais alinhadas à segurança pública e ao combate ao crime organizado. O caso segue sob análise, e o recurso do MP-AM para revogar a liberdade provisória e decretar a prisão preventiva do traficante ainda será julgado.
A decisão de afastamento do magistrado destaca a necessidade de rigor no tratamento de casos envolvendo crimes de alta gravidade, como o tráfico internacional de drogas, que ameaçam a ordem pública e a eficácia do sistema de Justiça.
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