O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo decretou, no sábado (30), a prisão da mulher de 45 anos que ofendeu uma cabeleireira com termos racistas, em Itupeva (SP). A suspeita teve a prisão em flagrante convertida em preventiva.
Segundo informações do boletim de ocorrência, na sexta-feira (29), a Polícia Militar foi acionada em um salão de beleza onde a suspeita teria ficado irritada pelo fato de a vítima não realizar procedimentos de extensão de cabelo.
Durante o episódio, a mulher teria ofendido a profissional. Segundo costa no BO, a suspeita disse que a cabeleireira “deveria saber fazer mega-hair, pois é negra e africana” e continuou com as ofensas ao dizer frases como: “tenho nojo de pessoas da sua cor” e “estou acostumada a lidar com pessoas com a sua cor”.
Além disso, a mulher teria esfregado a mão em seu próprio braço, afirmando que, ao contrário da vítima, ela era branca e bonita.
Após a ocorrência, a mulher foi conduzida à delegacia, onde, em depoimento, negou as acusações. Ela alegou que chamou a vítima de “negra africana”, mas afirmou que isso era apenas uma “mera constatação de uma realidade social” e que não possuía qualquer tipo de preconceito.
Quando questionada sobre os gestos e termos racistas utilizados, a suspeita alegou não se lembrar.
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