O Ministério Público de São Paulo (MPSP) requereu explicações ao governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) a respeito da implementação do ChatGPT, ferramenta de inteligência artificial, na produção de aulas digitais para as escolas estaduais de São Paulo.
O promotor Bruno Orsini Simonetti solicitou esclarecimentos sobre a substituição de professores pela inteligência artificial na elaboração do material didático.
Simonetti, em sua comunicação com a Secretaria da Educação (Seduc), demandou detalhes sobre a aplicação e funcionamento do ChatGPT, bem como sua finalidade pedagógica e os embasamentos técnicos da decisão.
Além disso, questionou quais materiais didáticos serão desenvolvidos com inteligência artificial e se houve contratação de empresas pelo governo para esse propósito.
O governo Tarcísio de Freitas anunciou recentemente o uso da inteligência artificial na produção de parte das aulas destinadas aos alunos dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio na rede pública paulista.
Atualmente, todo o material é produzido por professores especializados na área.
Em nota, a Secretaria da Educação esclareceu que se trata de um “projeto-piloto” e negou qualquer intenção de excluir os professores do processo de produção das aulas.
Redação, com informações do Metrópoles
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