A Advocacia-Geral da União (AGU) e diversas plataformas digitais se reuniram para discutir e estabelecer um acordo que visa combater a distribuição de informações falsas relacionadas às enchentes que afetaram o Rio Grande do Sul. O objetivo principal do protocolo é garantir que as informações sobre a calamidade veiculada nessas plataformas sejam precisas e confiáveis.
s empresas signatárias comprometem-se a adotar medidas para garantir a integridade das informações sobre as enchentes no estado, além de facilitar o acesso a dados oficiais e a autorização sobre a situação de emergência.
O acordo firmado com empresas como Google/YouTube, Meta, TikTok, Kwai, LinkedIn e X (antigo Twitter) estabelece diversas atribuições para as plataformas, tais como: tomar medidas em conformidade com os termos de uso e políticas vigentes para conter conteúdos relacionados à tragédia no RS; disponibilizar recursos e mecanismos que facilitem o acesso às informações oficiais sobre a calamidade e incluir a temática em iniciativas de fact-checking, seja através de verificação de veracidade interna nas plataformas ou por meio de parcerias com esse propósito.
Embora a proposta inicial da AGU de exigir a remoção de conteúdos falsos em até 12 horas não tenha sido aceita pelas empresas devido aos desafios operacionais, o protocolo final estabelece a realização de reuniões periódicas entre o governo e representantes das redes sociais para abordar a questão da desinformação on-line.
O acordo terá validade inicial de 90 dias, podendo ser prorrogado mediante consenso entre as partes envolvidas. Essa iniciativa representa um passo importante no combate à propagação de notícias falsas e na promoção da transparência e veracidade das informações em momentos de crise.
Redação, com informações da CNN
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