Combater a propagação da desinformação é um dos principais desafios da Justiça Eleitoral. Diante dessa perspectiva, a Escola Judiciária Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (EJE/TSE) irá trabalhar com o objetivo de formar e capacitar todos os envolvidos nas eleições, segundo o diretor da EJE/TSE, ministro Cristiano Zanin, durante o XXI Encontro Nacional do Colégio de Dirigentes das Escolas Judiciárias Eleitorais (Codeje), que ocorre em Curitiba (PR).
“É extremamente importante compreender esses fenômenos, em especial de fake news e deepfakes, para que possamos enfrentar – com as tecnologias disponíveis e com aquilo sobre o que já se tem conhecimento – o que esses elementos deletérios causam ao processo eleitoral”. O magistrado falou sobre os objetivos institucionais da EJE/TSE ao longo da gestão 2024-2026.
O ministro também abordou as atualizações feitas nas resoluções do TSE que estabelecem diretrizes às candidatas, aos candidatos, aos partidos políticos e ao eleitorado que irá às urnas escolher os novos representantes para os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador nas eleições municipais.
“Essas resoluções reforçam o dever de responsabilização pela propagação de fatos duvidosos e divulgação de notícias fraudulentas com ou sem o uso da inteligência artificial. É uma tarefa das Escolas Judiciárias – e será também da Escola do TSE – contribuir para o conhecimento desses instrumentos, para que seja possível enfrentá-los com eficácia nas Eleições 2024”, garantiu.
As iniciativas da nova gestão da EJE/TSE vão se pautar pelos seguintes objetivos eleitorais:
amplo diálogo;
participação, transparência, conhecimento e atuação em rede.
“É fundamental que todas as escolas eleitorais atuem em sintonia e com os mesmos objetivos para que possamos ter, nas próximas eleições, um cenário que permita que o processo democrático se realize da forma mais apropriada possível, enfrentando todos esses desafios”, afirmou ao defender a uniformização de todas as EJEs.
Por fim, o ministro destacou o compromisso e a alta qualidade técnica do corpo de magistradas, magistrados, servidoras e servidores da Justiça Eleitoral. “Esse trabalho tem permitido a realização de eleições seguras, independentes e transparentes, garantindo aos cidadãos o exercício de seus direitos políticos”, declarou.
Com informações do TSE
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