Os assistentes, assessores e secretários que atuavam no gabinete do desembargador Helvécio de Brito Maia Neto e foram exonerados dos cargos tinham salários entre R$ 9 mil e R$ 48 mil. Esses valores são brutos e estão disponíveis no portal da transparência do Tribunal de Justiça.
De acordo com o TJTO, as exonerações são uma medida administrativa em casos de mudança de gestão do gabinete. Ocorreram para a nomeação da equipe do juiz Márcio Barcelos Costa, convocado para substituir o desembargador.
Helvécio de Brito é um dos citados da Operação Máximus, realizada pela Polícia Federal no dia 23 de agosto deste ano. Além dele, o juiz José Maria Lima, ouvidor do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), também foi afastado das funções.
O filho do desembargador, Thales André Pereira Maia, foi um dos presos na operação. Além dele, o advogado Thiago Sulino de Castro também é um dos alvos dos mandados de prisão. A defesa de pai e filho não quis se posicionar sobre a operação.
O cargo com maior remuneração é o de chefe de gabinete, recebendo o valor bruto de R$ 48.417,42. Com os descontos, o líquido ficou em R$ 28.140,50.
O salário mais baixo do gabinete é do cargo de assistente. O valor bruto é de R$ 9.559,59 e líquido de R$ 7.837,25.
Os assessores de gabinete, entre jurídicos e técnicos, nomeados para cargo em comissão, ganham, em média, de R$ 16 mil até R$ 40 mil.
Conforme a investigação da Polícia Federal, o desembargador está proibido de acessar ou frequentar o TJTO e suas repartições, inclusive por meio virtual pelo período de um ano. Ele também não poderá entrar em contato com outros investigados. Como a decisão que autorizou a operação ainda não foi divulgada, não há informação se existem investigados dentro do gabinete do desembargador.
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