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MACHISMO ESTRUTURAL: Exclusão de lideranças femininas na sucessão da OAB-RN reforça desafios à representatividade

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Com a aproximação das eleições para a presidência da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte (OAB-RN), a falta de inclusão de lideranças femininas no processo eleitoral expõe um machismo estrutural e levanta questionamentos sobre a representatividade das mulheres nas eleições da entidade.

Advogadas como Elisângela Fernandes, Marisa Almeida, Janaína Rangel, Lúcia Jales, Diana Paula e Dina Peres foram deixadas de fora das indicações para a candidatura referendada pelo atual presidente da OAB-RN, Aldo Medeiros, expondo desafios persistentes para o protagonismo feminino.

Elisângela, que disputou as últimas eleições e integra o grupo OAB Mais, defende a inclusão das mulheres em espaços de poder da OAB-RN, que, prestes a completar 100 anos, nunca teve uma mulher eleita para sua presidência.

Lúcia, Marisa, Janaína, Diana e Dina, com trajetórias marcadas pela militância em defesa dos direitos das mulheres, sempre criticaram todas as formas de exclusão que denotam um retrocesso contraditório às conquistas femininas recentes.

Para essas advogadas, o atual cenário reflete um sistema que ainda dificulta a ascensão das mulheres a posições de liderança, contrariando os princípios de igualdade e justiça que a Seccional potiguar da OAB deveria promover. Elas esperam que isso se reverta e o protagonismo feminino se concretize na OAB-RN, valorizando o mérito e a luta das advogadas potiguares.

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