Após quase duas décadas de acusação, Adriana Aparecida Nunes, de 45 anos, foi absolvida pela 3ª Câmara Criminal, que por unanimidade reconheceu que ela agiu em legítima defesa ao atear fogo no comerciante Airton Almeida Metello de Assis, que morreu em decorrência das queimaduras.
O caso ocorreu em abril de 2005, em Campo Grande (MS).
Segundo os autos, Assis agrediu Adriana com um pedaço de madeira de 60 cm enquanto ela limpava a calçada de casa, utilizando álcool e uma tocha improvisada. Assustada, Adriana jogou álcool no agressor e o atingiu com a tocha, o que resultou em queimaduras graves. Assis faleceu um mês depois no hospital.
Adriana foi acusada de homicídio qualificado, mas a Justiça entendeu que ela se defendeu de uma agressão iminente. O desembargador Luiz Claudio Bonassini da Silva, relator do caso, destacou que Adriana usou os meios que tinha à disposição para se proteger do ataque.
A mulher chegou a ser condenada a seis anos por lesão corporal seguida de morte, mas recorreu e foi absolvida.
Redação, com informações do Campo Grande News
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