A Justiça Eleitoral começou a fazer os ajustes finais nas urnas eletrônicas.
É um mutirão de servidores, de juízes, de promotores e até de funcionários de outros órgãos públicos. Cada urna eletrônica é carregada com as informações dos candidatos e dos eleitores.
“Agora, nós temos o que chama de mídia, que parece um pen drive em que são inseridos os dados para carga das urnas. Então, quando se identifica a seção que está sendo dada a carga, puxa todos esses eleitores daquela seção, e cada município tem os seus candidatos. Então, são procedimentos de acordo com cada município”, diz Sandra Freire, diretora-geral do TRE/MG.
Em todo o país, 571 mil urnas estão sendo preparadas. Quase 56 mil em Minas Gerais; 5 mil só em Belo Horizonte.
Nessa fase, todo o funcionamento das urnas é avaliado: vídeo, som, teclado, impressão. Elas também recebem lacres para garantir a segurança e impedir violações. Todo o trabalho pode ser acompanhado por entidades como a OAB, partidos políticos e Ministério Público.
“Os promotores eleitorais do Brasil todo são responsáveis pela fiscalização de todo o processo eleitoral, desde o início do período pré-eleitoral até o período pós-eleitoral, no momento da prestação de contas, e após a prestação de contas também”, afirma o promotor de Justiça Emmanuel Levenhagen.
As urnas ficam armazenadas em locais com vigilância 24 horas. E na véspera da eleição, serão distribuídas a todas as cidades. No dia da votação, os mesários avaliam se as proteções continuam intactas. Se algum dos oito lacres estiver danificado ou violado, a urna é substituída por uma de reserva, que passou pelas mesmas etapas de carregamento de informações.
“Toda essa cadeia serve como garantia para o eleitor e para a eleitora de que as eleições são seguras e que o resultado daquilo que ele coloca na urna, é o que ele vai ter de resultado”, diz Wellerson Amarante, secretário de Tecnologia da Informação do TRE-MG.
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