A decisão de incluir o advogado Walfrido Warde na equipe de defesa de um processo estratégico para a mineração brasileira resultou na renúncia coletiva de seis escritórios de advocacia que atuavam na causa. Estilo agressivo na advocacia teria motivado debandada.
A ação de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) 1178, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) sob a relatoria do ministro Flávio Dino, busca a declaração de inconstitucionalidade do entendimento de que municípios possam ajuizar ações no exterior, ignorando a Justiça brasileira.
Os advogados dos seis escritórios confirmaram, em carta de renúncia, que foram informados pelo cliente da inclusão de Walfrido Warde e do escritório Xavier Gagliardi Inglez Verona e Schaffer Advogados na condução do processo. No entanto, fontes afirmam que a debandada foi motivada principalmente pela entrada de Warde, conhecido por seu estilo agressivo na advocacia.
Entre os renunciantes estão Floriano Azevedo Maques, ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Beto Vasconcelos, ex-secretário para Assuntos Jurídicos de Lula e secretário Nacional de Justiça no governo Dilma, Rodrigo Mudrovitsch, juiz da Corte Interamericana de Direitos Humanos, além de outros renomados advogados, como Gustavo Binenbojm, Augusto Botelho e Eduardo Damião Gonçalvez.
Os escritórios que deixaram o caso foram responsáveis pela elaboração da tese, petições e pela condução de audiências no STF e na Procuradoria Geral da República desde o início do processo. Até o momento, Walfrido Warde não se manifestou sobre a renúncia coletiva.
Em nota, o escritório de Warde declarou que ainda não ingressou nos autos da ADPF 1178, mas lamentou a saída dos colegas, destacando a perda da oportunidade de advogar ao lado de profissionais de renome.
Redação, com informações do Metrópoles
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