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PF deve ampliar lista de indiciados em inquérito sobre plano de golpe de Estado

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A Polícia Federal (PF) deve adicionar novos nomes ao inquérito que investiga tentativa de golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, em que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi derrotado. O plano incluía os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Além de Bolsonaro, foram indiciadas outras 36 pessoas, como os ex-ministros Anderson Torres (Justiça), general Augusto Heleno (GSI) e Braga Netto (Defesa) e o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) e o ex-assessor de Bolsonaro, Marcelo Câmara. Contudo, o tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo, conhecido como “kid preto”, do Exército, ainda não consta na lista.

Azevedo foi preso na última semana sob suspeita de envolvimento em um plano para assassinar Lula, Alckimin e Moraes. De acordo com integrantes da PF, ele ainda não foi indiciado por não ter prestado depoimento, o que exige prazo mínimo de três dias entre intimação e interrogatório, conforme a Lei de Organização Criminosa.

Após a oitiva, o tenente-coronel deve ser indiciado, e um relatório complementar será encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Fontes indicam que outras pessoas ligadas à execução do plano também poderão ser incluídas no documento.

A operação Contragolpe, deflagrada em 19 de novembro, já apontou crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A CNN aguarda posicionamento da defesa de Rodrigo Bezerra Azevedo.

Redação, com informações da CNN

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