O segundo dia do Tribunal do Júri que decidirá sobre a culpabilidade dos três ex-policiais rodoviários federais acusados da morte de Genivaldo de Jesus Santos foi encerrado nesta quarta-feira (27), às 20h50. As sessões ocorrem no Fórum da Comarca de Estância (SE), sob a presidência do juiz federal Rafael Soares, titular da 7ª Vara Federal de Sergipe.
Durante a sessão, foram ouvidas quatro testemunhas indicadas pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela acusação. Pela manhã, familiares de Genivaldo que presenciaram os fatos depuseram presencialmente.
No período da tarde, via videoconferência, prestaram depoimento um químico da empresa fabricante da granada de gás lacrimogêneo usada no crime e um agente da PRF que investigou as denúncias e o procedimento administrativo contra os réus.
As testemunhas foram inquiridas pelo MPF, pela assistência de acusação e pela defesa. Nesta quinta-feira (28), estão previstos os depoimentos de mais cinco testemunhas.
Entenda o caso
Os ex-policiais Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Kléber Nascimento Freitas e William de Barros Noia respondem pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado, ocorridos em maio de 2022, em Umbaúba (SE). Eles foram presos preventivamente em outubro de 2022 e levados a júri popular por decisão da 7ª Vara Federal.
O Tribunal do Júri, previsto na Constituição, é formado pelo juiz que preside o caso, promotores, assistentes de acusação, defensores e um Conselho de Sentença, composto por sete jurados. No julgamento, quatro homens e três mulheres decidirão, sob juramento, o destino dos réus, com veredito soberano.
Redação, com informações do TRF-5
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