Na última sexta-feira (5), a advogada Juliana Bierrenbach formalizou junto ao Ministério Público do Rio de Janeiro uma notícia-crime contra o advogado Fernando Orotavo, acusando-o de estupro de vulnerável. O incidente teria ocorrido em 23 de abril de 2022, durante uma viagem a Lisboa, onde ela estava medicada para dormir.
Após a denúncia, a advogada disse em suas redes sociais que “acordou feliz após acordar 804 dias triste”.
Segundo a denúncia, Bierrenbach descobriu o crime por meio de um aplicativo de monitoramento de sono, que registrou sons suspeitos durante a noite, além de resíduos de espermas serem encontrados em seu pijama (detalhe na imagem). Ela alega que estava inconsciente devido aos medicamentos psiquiátricos e que acordou para encontrar evidências físicas do abuso. Os áudios foram anexados ao processo.
A advogada e Orotavo eram amigos há mais de uma década e viajaram juntos para participar de eventos jurídicos em Portugal. Bierrenbach afirma que, durante a estadia, foi colocada em situações desconfortáveis, como compartilhar o mesmo quarto em hotéis de luxo, apesar de terem acordado camas separadas.
Após confrontar Orotavo sobre as gravações e as evidências encontradas em seu pijama, a resposta do advogado foi negar qualquer ato de agressão sexual, dizendo ter apenas dormido ao lado dela. Juliana também solicitou ao Ministério Público uma medida protetiva para evitar que Orotavo se aproxime a menos de 200 metros dela, devido ao comportamento intimidatório que alega ter sofrido desde então.
Procurado pela reportagem, o advogado Fernando Orotovo não comentou. O espaço segue aberto a eventuais manifestações.
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