Durante a sessão solene de abertura do ano judiciário, nesta segunda-feira (3.fev), o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que o custo do Poder Judiciário no Brasil foi de R$ 132,8 bilhões em 2023, representando 1,2% do PIB. Ele acrescentou que esse valor incluiria despesas com o Ministério Público e a Defensoria Pública.
No entanto, uma nota das Comunidades do X (ex-Twitter) corrigiu a declaração, apontando que, segundo o relatório “Justiça em Números 2024”, do CNJ, o montante refere-se apenas às despesas do próprio Judiciário, sem contabilizar os gastos do MP e da Defensoria.
DADOS DO CNJ E CONTEXTO DA CORREÇÃO
O relatório indica que, dos R$ 132,8 bilhões, R$ 119,7 bilhões foram destinados a pessoal, enquanto R$ 13 bilhões cobriram outras despesas. Os custos incluem tribunais de 1º e 2º grau, turmas recursais e juizados especiais, sem considerar órgãos externos ao Judiciário.
A nota foi anexada a uma postagem da GloboNews no X, que reproduzia a fala de Barroso. O programa Notas da Comunidade da rede social tem como objetivo contextualizar postagens que possam conter informações imprecisas ou enganosas.
TENSÃO ENTRE O X E STF
A correção ocorre em meio a uma relação conturbada entre o X e ministros do STF, especialmente após Alexandre de Moraes ordenar a suspensão da plataforma no Brasil em agosto de 2024, devido ao descumprimento de decisões judiciais. O bloqueio foi revertido em outubro, após o pagamento de multas e a regularização da empresa no país.
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