A Justiça suspendeu ontem (12) o concurso da Polícia Militar de Sergipe, após ação movida por uma candidata que foi reprovada do Teste de Aptidão Física (TAF).
A decisão cita também as motivações apontadas pela candidata, que alegou ter sido prejudicada no processo TAF. Entre as alegações estão: a realização de testes depois das 10 horas, adoção de critérios não isonômicos pelos examinadores e interferência indevida do ordenador da banca nas avaliações.
A decisão prevê ainda que seja vedada a realização de novas etapas do concurso até uma nova deliberação judicial. O referido concurso visa o provimento de 300 vagas para o cargo de soldado combatente, 30 vagas para oficial combatente e cinco vagas para a área da saúde.
A Polícia Militar de Sergipe optou por não se pronunciar sobre a decisão judicial que suspendeu temporariamente o Teste de Aptidão Física (TAF) de um concurso público. Já a Secretaria de Estado da Administração, responsável pelo certame, informou que ainda não foi formalmente notificada pelo Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ-SE) sobre a liminar.
Em nota oficial, o Instituto Selecon, banca organizadora do concurso, afirmou que o exame foi realizado com total transparência e que dispõe de documentação comprobatória para refutar as alegações da candidata que recorreu à Justiça. “Nosso departamento jurídico já analisa os fatos e adotará as medidas necessárias para solicitar a revogação da liminar“, declarou a organização.
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