Ex-juízes da operação Lava Jato e integrantes da 13ª Vara Federal de Curitiba, Gabriela Hardt e Fernando Appio tiveram processos arquivados pelo Corregedor Nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão. Mesmo com os processos suspensos, a magistrada Gabriela Hardt responde a processo administrativo disciplinar (PAD).
A corregedoria nacional de justiça pertence ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Segundo o órgão, um dos processos arquivados pelo corregedor Luis Filipe Salomão se refere a uma suposta quebra de sigilo de uma decisão por Appio e supostas atuações de Gabriela Hardt em açõs judiciais. Salomão afirmou inexistir falta funcional dos magistrados.
Salomão também arquivou processos que afirmavam que o juiz Fernando Appio teria tido ações de caráter “político-partidária” ao criticar a condução e os métodos da operação Lava Jato. O corregedor afirmou que as falas de Appio estavam resguardadas pela “liberdade de cátedra prevista pela Constituição e não foram baseadas em preferências exclusivamente políticas ou posicionamentos morais ou puramente ideológicos”.
Outros processos administrativos contra Gabriela Hardt tramitam no CNJ. Ela pode ser penalizada pela validação do acordo que criaria uma fundação privada para gerenciar recursos recuperados pela operação Lava Jato. Além desse processo, outras seis ações contra Gabriela Hardt seguem em análise no Conselho Nacional de Justiça.
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