A Polícia Federal encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um relatório que traz novos indícios envolvendo Fabio Wajngarten, ex-ministro do governo Jair Bolsonaro, na investigação sobre as joias sauditas. Wajngarten, já indiciado pelos crimes de associação criminosa e lavagem de dinheiro, teria sido designado pelo ex-presidente para transportar peças do chamado Kit Ouro Rosê, presenteadas pelo governo da Arábia Saudita ao Brasil.
Segundo o relatório, o ex-ministro teria atuado para ocultar a localização das joias, que posteriormente foram incluídas em um leilão, juntamente com outros itens, como o Kit Ouro Branco. Mensagens extraídas do celular de Marcelo Câmara, também investigado, revelaram uma procuração assinada por Bolsonaro. O documento autorizava Wajngarten a representar o ex-presidente no Tribunal de Contas da União (TCU) e a realizar o transporte internacional das joias.
Em depoimento à Polícia Federal, Wajngarten afirmou que apenas orientou juridicamente sobre a devolução das peças ao TCU. No entanto, a investigação sugere que ele teria desempenhado papel ativo na ocultação dos bens.
As novas informações foram incluídas no inquérito que já resultou no indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros 11 suspeitos. O caso está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes no STF.
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