A Justiça de Cachoeira Paulista (SP) negou nesta terça-feira (4) o pedido feito pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) para intervenção judicial na Fundação João Paulo II, mantenedora da Canção Nova.
A decisão também nega o afastamento do padre Wagner Ferreira da Silva, presidente do Conselho Deliberativo da Fundação João Paulo II e da Comunidade Canção Nova, e de outros cinco membros do conselho da fundação.
No documento, o juiz Gabriel Araújo Gonzalez afirma que os pedidos de tutela provisória foram rejeitados com base nos elementos apresentados no processo até agora.
“A ausência de provas sobre uma alteração repentina na gestão financeira ou na atividade-fim da Fundação João Paulo II também aponta para a inexistência de perigo de dano. Apenas por cautela, destaco que não se trata de uma decisão que deixa a via aberta para desvirtuamento da fundação em prol da Comunidade Canção Nova, mas que apenas pontua que, a partir dos dados apresentados até agora, não é possível concluir que a cooptação ocorreu”, diz a decisão.
O processo segue em tramitação até uma decisão definitiva. Uma audiência de conciliação foi agendada para o dia 23 de março.
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