Os advogados de Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio, apresentaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) um documento emitido pelo governo argentino, concedendo-lhe estadia provisória no país até 4 de junho. Léo Índio é réu por envolvimento nos atos de 8 de janeiro.
O documento foi apresentado após o ministro Alexandre de Moraes conceder 48 horas para que a defesa de Léo Índio esclarecesse as informações sobre a suposta evasão do Brasil. Em entrevista, ele confirmou que deixou o país e seguiu para a Argentina.
Durante entrevista concedida na quarta-feira (26/3) à rádio Massa FM, de Cascavel (PR), Léo afirmou que está no país vizinho há cerca de 22 dias. Além disso, ele criticou o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), o Partido Liberal (PL) e os partidos de direita.
Léo ainda diz ter receio de ser preso e tenta permissão para ficar mais tempo na Argentina.
“Qual o nosso principal medo? Nós não sabemos até onde vão os tentáculos do STF, então temos muito medo dessa listagem cair em mãos de pessoas mal intencionadas, seria uma pescaria num aquário. Imagine você ter uma listagem de pessoas que estão em determinados locais na Argentina… Seríamos alvos fáceis”, disse Léo durante a entrevista.
Documento é assinado por um delegado de migração e garante moradia provisória para Léo Índio, primo dos filhos mais velhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), permitindo-lhe exercer atividades remuneradas, além de trabalhar, estudar e acessar os serviços públicos do país.
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